O Bitcoin (BTC) continua a surpreender e acaba de atingir uma nova máxima histórica, chegando a US$ 122.963 no final da tarde de quarta-feira (13). Essa maior criptomoeda do mercado vem apresentando uma alta leve, mas constante, com um crescimento de 6,5% nos últimos sete dias e 2,6% ao longo do mês.
Mas o que está impulsionando essa alta? Um dos principais fatores é a expectativa por um corte mais profundo nas taxas de juros nos Estados Unidos. Recentemente, um relatório indicou que a inflação no país está estável, o que gerou comentários do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. Em uma entrevista à Fox News, ele sugeriu que um corte de 50 pontos percentuais na taxa de juros poderia ser motivo de discussão em setembro.
E não parou por aí! O ex-presidente Donald Trump também se manifestou em apoio a essa ideia, pedindo publicamente que o Federal Reserve reduza a taxa para aproximadamente 1%. Hoje, essa taxa varia entre 4,25% e 4,5%. Trump mencionou que essa alteração poderia significar uma economia significativa para o país, chegando a mais de um trilhão de dólares em juros por ano.
Historicamente, cortes nas taxas de juros fazem com que investimentos mais seguros, como os do Tesouro Público, percam atratividade. Isso leva os investidores a buscarem opções de maior risco, e o Bitcoin é um dos grandes favoritos, ao lado das ações de tecnologia.
Outro detalhe interessante é a movimentação do fundo soberano da Noruega (NBIM), considerado um dos maiores do mundo. No segundo trimestre deste ano, ele aumentou em 192% sua exposição indireta ao BTC, atingindo uma nova marca histórica com 7.161 BTC. Essa informação foi destacada por Vetle Lunde, chefe de pesquisa da K33 Research.
A força do Bitcoin neste segundo trimestre é inegável, destacando-se como um ativo de risco em tempos de incertezas. Muitos se perguntam se estamos prestes a testemunhar uma nova máxima histórica de preços.
